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Controle o psilídeo que o greening não avança (recomendação técnica aos citricultores)
Desde que foi identificado no Brasil, há cerca de 15 anos, o greening só tem avançado. As áreas mais afetadas estão em São Paulo, por se tratar do estado que lidera, com folga, a produção citrícola no País, mas há também pomares contaminados em Minas Gerais e no Paraná. Essa doença de origem asiática, também conhecida como huanglongbing (HLB), é altamente prejudicial à produtividade, pois interfere diretamente no desenvolvimento dos frutos, provocando sua queda precoce. As plantas doentes não têm cura e devem ser eliminadas.
De maneira geral, o produtor rural costuma reagir bem diante de desafios como esse. Ainda mais por se tratar de um problema tão sério. “O greening pode quebrar o citricultor, pode tirá-lo da atividade”, comenta Daniel Medeiros, técnico de Produtos Agro da BASF. “O produtor está mais consciente dessa situação, tanto que a infestação tem se mostrado mais estável em algumas regiões. Mas é preciso estar sempre alerta”, acrescenta.
Há uma série de medidas que podem ser tomadas pelo citricultor para conter o problema – e é o produtor o maior responsável por essa prevenção –, inclusive evitar a disseminação da bactéria causadora do greening, aCandidatus Liberibacterasiaticus, a partir do controle de seu transmissor, o inseto psilídeoDiaphorinacitri. Segundo Medeiros, há uma evolução no manejo do psilídeo, sobretudo a partir de medidas de proteção em áreas mais extensas. “Para continuar viável na atividade, o citricultor deve planejar seus talhões para ter a maior área contínua possível”, orienta. É essa condição que permite, por exemplo, fazer o controle por meio do manejo da bordadura ou faixa de borda.
Segundo dados do Fundo de Defesa da Citricultura, o Fundecitrus, cerca de 80% dos psilídeos e das plantas infectadas estão exatamente nos primeiros 100 a 200 metros da divisa da propriedade. A intensificação do controle nessa “fronteira” ajuda a impedir que o inseto passe para a parte central dos pomares. “O manejo de bordadura tem sido um diferencial. Mas os produtores com áreas menores e aqueles com áreas extensas, porém não contínuas, têm dificuldade para fazer tal controle. Ficam mais fragilizados”, diz Medeiros. Com a pulverização de inseticidas mais intensa nessa faixa de borda, fortalecendo a prevenção, o citricultor consegue reduzir o número de aplicações nos pomares. A escolha das melhores soluções também aumenta a eficiência do manejo.
A opção da BASF para o controle eficiente do psilídeo é o Imunit®, um inseticida com dois mecanismos de ação. Um deles é a ação de choque, que impacta o inseto em diversas fases de sua vida; o outro é o controle de crescimento, que atua na ninfa e quando o inseto eclode do ovo. “O controle de crescimento ainda tem como vantagem o combate a outras pragas, como o bicho-furão e as lagartas desfolhadoras”, afirma Medeiros. O Imunit® é um produto de aplicação foliar e pode ser pulverizado desde a fase de mudas, ampliando a prevenção. E está na lista do programa de Produção Integrada dos Citros (PIC), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).
Aplique somente as doses recomendadas. Descarte corretamente as embalagens e os restos de produtos. Incluir outros métodos de controle dentro do programa do Manejo Integrado de Pragas (MIP) quando disponíveis e apropriados. Registro MAPA: Imunit® nº 08806.
Fonte: Notícias Agrícolas
Data: 10/10/2019
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